1.11.08

Refazer.

Resolvi revisar todos os meus textos.
Parece absurdo, eu sei. E não estou falando dos textos daqui do blog, cuja vocação para definitivos já stá determinada pelo simples fato de já estarem aqui. Não, me refiro a livros, idéias de contos, historietas, quadrinhos e tudo o mais que minha cabeça fértil já fez. Eles merecem arte-final, correção ortográfica 2.0, eliminação de palavras repetidas, condensação ou expansão...
è imensamente frustrante. Alguns parecem ter sido escritos por uma criança hiperativa disléxica. Outros, por uma tartaruga reumática surda. E além alguns são ótimos, mas precisam de afinação de sabedoria e delimitação de referências para melhor clareza. Além, é claro, de deixar explícito quem fala o quê em cada diálogo, pois quando eu escrevo eu sei quem está falando de cada vez, mas o leitor não vê a imagem do meu cérebro no instante criativo.
Isso tem me tomado um tempo razoável. Um calhamaço supremo bate as duzentas páginas, e isso por que ele não tem divisão de capítulo nenhuma! Coisa aliás a acrescentar.
Desejem-me boa sorte. Quando começamos a refazer os caminhos do passado para criar um novo presente, saem muitas coisas, e algumas delas mordem e nos empurram para novas formas de viver.
Fractais são isso, não é?