20.7.08

Alice


"Alice nos país das maravilhas" teve um enorme impacto sobre a cultura popular e, infelizmente, tornou o nome "Alice" um dos mais comuns quando se quer criar uma personagem caída de pára-quedas em alguma coisa.
Até em "Resident evil" a personagem de Milla Jojovich chama-se Alice. Mas quão boa é a sensação de cair de pára-quedas em alguma coisa?

Cair de pára-quedas é algo único, disse uma amiga minha que já lançou-se ao vazio. Você decide onde vai estar, a que altura, o aparelho que impedirá sua morte terrível, o instrutor, e se JOGA. Tudo pensado e calculado, mas com uma dose imensa de risco e pavor, para cair em sabe-se lá qual pedaço de chão, após milhares de batimentos cardíacos apavorados com a situação nada natural de cair de um avião.

Todos somos incitados a ser um pouco Alice e um pouco pé-no-chão. "Se joga" é uma frase tão repetida quanto temida neste mundo. Siga o animal irracional com um relógio na mão e falando. Mas de preferência tenha estabilidade, firmeza de opinião, sensatez e frieza nas decisões.

Quer saber? Se Joga! As oportunidades caem de pára-quedas o tempo todo, quando as caçamos, quando nossos sentidos se voltam a isso. Mas não nos jogamos como elas se jogam em nossa trilha pelo destino. Sabe o dia de sua morte? Sabe quando será o dia mais feliz da sua vida? Ninguém sabe! Portanto, Quando escolher algo a fazer, vista o macacão direito, siga as instruções do instrutor dadas por todo seu aprendizado, escolha um avião que não vá explodir no ar, mas não arregue. Se jogue. E torça para não ter areia movediça lá embaixo. Quando sabemos cair, podemos guiar razoavelmente bem determinar onde, no chão abaixo de nós escolhido para isso, o salto nos levará.